ASPECTOS ANATÔMICOS DA RECONSTRUÇÃO DE TRAUMA FACIAL EM PACIENTE PEDIÁTRICO: UM RELATO DE CASO

  • Autor
  • Camilla Siqueira de Aguiar
  • Co-autores
  • Milena Mello Varela Ayres de Melo Pinheiro , Victor Leonardo Mello Varela Ayres de Melo , Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres de Melo , Deise Louise Bonh Rhoden , Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
  • Resumo
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    Introdução: O trauma facial pode ser considerado uma das agressões mais devastadoras encontradas em centros de trauma devido às consequências emocionais e à possibilidade de deformidade. Esta eventualidade adquire um perigo muito maior quando se produz em crianças, pois independentemente das possíveis cicatrizes faciais, podem também afetar os centros de crescimento e desenvolvimento do esqueleto facial, repercutindo no futuro em defeitos funcionais que se traduzem como adultos com hipoplasias, atrofias e desarmonias faciais. Objetivo(s): Relatar um caso de uma criança de 7 anos de idade que, por acidente doméstico, foi vítima de projéteis de arma de fogo, o qual ocasionou uma sequela permanente com perda da visão. Método: Foi realizado um estudo de revisão de literatura relevantes sem restrição temporal que utilizou como fonte de dados para abordar juntamente ao relato de caso clínico. Resultados: Paciente 7 de anos, leucoderma, gênero feminino, vítima de acidente doméstico, em que a arma de fogo, disparou acidentalmente entre duas crianças estava internada na enfermaria de um hospital de referência em trama com alta hospitalar. Durante anamnese apresentava sinais clínicos de infecção, hipetermia, devido ao ferimento pérfuro-contuso em região zigomática direita estar infectada e sem nenhuma intervenção realizada. Ao exame físico extrabucal, apresentava extensa destruição do terço médio da face. Foram solicitados exames imaginológicos que juntamente com as evidências clínicas levaram a equipe a proceder com um plano de tratamento baseado na realização de procedimentos para exéreses de corpos estranhos, remoções de tecidos desvitalizados, limpeza local, minimizando maiores riscos de infecção e necrose tecidual e reconstrução de todo terço médio da face. Após sete dias de pós-operatório, a paciente apresentou-se com boa resposta clínica ao tratamento. Obteve alta hospitalar com 15 dias após o procedimento cirúrgico. Conclusão: A observação de alguns aspectos é de suma importância, pois o êxito do tratamento depende do correto manuseio das lesões logo após o trauma. No caso apresentado, o tratamento cruento foi empregado restabelecendo a função e a estética da paciente.

     

  • Palavras-chave
  • Ferimentos e Lesões; Traumatologia; Fraturas compostas.
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  • Assistência em Saúde
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